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familianota7

Era uma vez…

Uma mulher muito sábia, quando seus filhos eram ainda bem pequenos, quando eles caiam e choravam, ela corria para perto deles e vendo que não era nada grave, perguntava: “quer que eu te ajude a se levantar”? E as crianças sempre se levantavam sozinhas. Só aí ela as abraçava, pegava ao colo e pedia que dissessem o que haviam machucado para ela poder cuidar.
Às amigas que estranhavam a sua forma de cuidar, ela dizia: que lhe apertava o coração correr e não poder pegar imediatamente os filhos que caiam no colo, e sim esperar que eles lhe dissessem que queriam ajuda. Moral da história: isso os fazia entender que eles estavam sendo respeitados, que eles eram capazes de se levantarem sozinhos. E ao mesmo tempo os ensinava saber que após de levantarem eram cuidados e amados e não ensinados a serem fracos. E isso nos ensina que devemos também “tomar cuidado com o cuidar”.
Devemos antes respeitar a quem pretendemos cuidar. Temos de lhes dar a chance de que peçam ajuda, senão corremos o risco de nos intrometermos (sem termos sido chamados) em suas vidas. As relações entre as pessoas se constroem com atitudes e gestos e também como são interpretados. É bom estarmos sempre dispostos a ajudar a quem precisa, principalmente nossos familiares. Mas antes temos de respeitar a sua vontade de ser ajudado.
Porém, na prática, pode acontecer da pessoa não pedir porque não pode ou porque não quer e isso deixa a situação na dúvida: ajudar ou não ? Na dúvida, é melhor ajudar, sempre com as ferramentas que tiver ao seu alcance.

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