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Família amiga: o começo de uma nova arquitetura

Alfredo, arquiteto, Leda dentista. Ambos divorciados. Cada um com um casal de filhos, todos colegas de escola. Conheceram-se numa reunião de pais. A amizade entre os filhos os aproxima.
 
Amizade, companheirismos, cuidado com os filhos, respeito aos ex os identificavam. Um dia a escola programou um passeio com os alunos e pais. E os seis lá se encontraram.
 
A partir daí, os passeios em comum com os filhos ficaram… comuns. Os cuidados que ambos tinham com os filhos, também passaram a compartilhar. Ora um, ora outro, quando havia necessidade, ficava o dia todo com os quatro. As crianças adoraram a situação, e procuravam sempre estar juntos.
 
Alfredo, que morava numa grande casa, que fora a de seus pais, por razões econômicas mantinha o seu escritório de arquitetura no térreo, nas salas e lavabos da frente. Nos andares de cima, era a residência.
 
Seus negócios cresceram. Precisou de mais gente e o local acabou ficando pequeno. Ou mudava o escritório para outro endereço ou mudava a casa. Essa foi uma discussão em família, de ambas as famílias, e que perdurou por um bom tempo.
 
Certo dia, a filha mais velha de Leda, já adolescente, faz uma pergunta à queima roupa que deixou a mãe sem saber o que dizer. Mas suas faces vermelhas e o não saber o que responder foram o suficiente para a filha dizer: “Mãe, a gente, nós quatro, gostaríamos muito se vocês dois, sabe… né!?”.
 
Superados os medos do passado, com a coragem, a Alf&Associados mudou de endereço para um prédio de escritório, e aquela casa renasceu, com uma nova família, com uma nova arquitetura familiar, sustentada pelo amor e pela tolerância.

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