Todas Nossas Publicações

Vamos conversar sobre envelhecimento?

O envelhecimento é inevitável. Só não é com a morte prematura. O envelhecimento é cercado de aspectos desagradáveis e cuidados. Em contrapartida, cada vez mais as pessoas são mais longevas. A idade média em duas gerações aumentou em dezenas de anos. Há oitenta anos, a idade média não chegava aos cinquenta anos, e hoje está acima de setenta. Pessoas centenárias já não são tão raras. Isso graças à melhoria nas condições da vida e da medicina. Mas, continuar vivendo significa continuar envelhecendo. Toda a família tem ou terá seus idosos. Então, já que é inevitável, devemos tomar providências para aliviar os aspectos negativos da longevidade. Fundamental é o cuidado com a saúde, principalmente com as medidas preventivas. Os cuidados médicos, principalmente o acompanhamento permanente e o cumprimento das suas rotinas, permite um envelhecer mais saudável.   Os cuidados com a saúde não se resumem apenas ao aspecto clínico/farmacêutico. O meio físico é importante para evitar acidentes que podem comprometer. Há inúmeras informações sobre os cuidados com a arquitetura das residências dos idosos. O tapetinho bonitinho, de estimação da vovó, pode significar um risco de acidente e sérias consequências ortopédicas. O metabolismo mais sensível requer uma readequação da alimentação, isso também preserva a saúde física. 

Mas é preciso também pensar na saúde financeira. Embora hoje em dia muitos idosos sejam arrimos de entes mais jovens da família, o natural é que a família pense e se prepare para as necessidades crescentes das despesas e na capacidade decrescente de receitas do idoso. Aposentadoria, previdência, seguros são componentes importantes para a família considerar, mesmo quando o bem-estar é evidente. 

Com toda a certeza que os estudos técnicos nos proporcionam, o fator emocional é um dos mais importantes ingredientes na saúde geral do idoso. Para quem sempre foi ativo, provedor, líder, é muito difícil se adaptar a uma nova vida. O importante é tentar esticar ao máximo a autonomia do idoso. Enxergar ele com sua capacidade de gerir a sua pessoa e sua própria vida.  Manter sua autonomia até quando der.  Isto é um grande desafio para a família. Reconhecer a importância que o idoso teve na família, e ainda tem, considerando que ele é o repositório na história da família, é o acúmulo das experiências de vida, que naturalmente é o agregador. É claro que o idoso tem que se esforçar para se adaptar, manter sua autoestima e exercer seu novo papel, saber passar o bastão na hora certa, de aceitar as mudanças, de deixar de ser chato ou ranzinza. 

Qual a nota, de zero a dez, que você daria para o item “envelhecimento” da sua família?

Compartilhe esse artigo!