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O amor se transforma. Você sabe como?

Filósofos conceituam que o ser humano é um ser social. É da sua essência ter vontade de viver junto de outro. Essa vontade é motivada pelo sentimento do afeto – ou amor. O afeto verdadeiro, na concepção platônica, gera prazer e acaba por ser útil. O afeto verdadeiro tem fim na própria relação, independente dos seus efeitos.

4 Tipos de Amor

E esses filósofos também consideram que há quatro tipos do afeto verdadeiro, e deram os nomes de Eros, Filia Storgè e Ágape. Eros é o amor romântico, erótico, entre duas pessoas apaixonadas. Filia é a amizade, e difere de Eros porque não desejo sexual, e estão entre os serem humanos que se querem bem. Storgè é o amor pela Família, é o sentimento que ligado aos laços familiares.
E por fim, há o Ágape. Que é o amor a tudo e a todos, indistintamente, incondicionalmente. É aquele amor que para o poeta é verbo intransitivo, pois não há objeto de desejo ou de amor. Ama-se a tudo e a todos e isso faz sentir-se integrado ao mundo.
Contamos isso porque para a Família acreditamos que o fundamental é o afeto, é o amor. E esse amor não é apenas o amor entre o casal, mas é o amor presente em todos e para com todos.

Vários amores dentro de um amor

E mesmo o amor entre o casal vai se transformando. Se no início da relação Eros o que predominava, com o tempo de convívio, com a descoberta de outros valores no outro, esse amor se desenvolve a assume outros contornos, como da Filia que é o forte sentimento do querer bem, do cuidar, da amizade.
Esses afetos se transportam e formam a Storgé, que o amor instintivo pela família, por todos da família, para com o estado de união entre todos.
É um pouquinho complicado explicar, mas é importante compreender essas formas de amor. Porque ao compreendê-las, vamos verificar que o amor não é algo estático, inerte, parado. Ele evolui, muda. E se compõe de várias formas de amar.
Se Eros dominava a relação entre os recém-casados, com o tempo ele cede espaço à Filia. Isso não quer dizer que não mais se desejam eroticamente. Mas é que outro afeto se formou e se tornou importante. E talvez mais importante, para a própria sobrevivência do amor.

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