Tem situações na vida que realmente são difíceis de enfrentar. Morte, doença, problemas econômicos, desentendimentos na família, enfim, uma série de dificuldades que muitos passam durante a vida.
Dentro de uma família há também muitos desentendimentos entre as pessoas. Um fez isso ou fez aquilo que chateou o outro. Surgem mágoas e ressentimentos que podem ir se acumulando ao longo da vida e podem causar separações, não só de casais, mas de pai com filho, mãe com filha, irmão com irmão, etc…
Há algumas maneiras de enfrentar uma situação difícil. Uma delas é estar grato. Se a briga foi com o pai, agradeça o que ele fez de bom para você. Se ele nunca fez nada de bom, que agradeça a vida que ele te deu. Se a briga foi com o irmão, agradeça as vezes que brincaram juntos enquanto crianças, quando fizeram companhia um com o outro. Se a briga foi com a mãe, agradeça tudo que ela fez por você, as noites de febre que cuidou de você, os nove meses carregando na barriga, a amamentação.
Pai e mãe devem apenas receber gratidão dos filhos. Mesmo os que não foram bons pais ou boas mães (infelizmente tem gente assim) merecem a gratidão dos filhos, como disse, ao menos pela vida gerada.
As expectativas nunca se realizam efetivamente. O ideal de um pai não é o real. O ideal de uma mãe também não. O real é o ser humano que está lá tentando fazer o papel de pai e de mãe e que pode não atender às expectativas dos filhos. O remédio para a frustração: a gratidão. Ser grato, ser grato, ser grato.
A gratidão é remédio para diminuir a raiva, o ressentimento. Difícil ter alguma relação em que só há pontos positivos, especialmente na família. Os sentimentos ruins advindos da relação não desaparecem de uma hora para outra. Mas a gratidão ajuda, ao menos, a não aumentá-los ao longo da vida.
Ficar remoendo dissabores do passado, por piores que eles tenham sido, não leva ninguém à felicidade. A gratidão aos pais, aos avós, aos ancestrais, traz muita alegria para o ser humano e com isso para a família.